quarta-feira, 17 de junho de 2015

Atividades do Caderno IV - Linguagens

REFLEXÃO E AÇÃO - Pág. 21




Nesta unidade refletimos sobre o sujeito jovem, as práticas de linguagem e os direitos de aprendizagem.
Para que possamos agora investigar formas de levar essas reflexões para a atividade educativa,
propomos um exercício que leve em conta a realidade dos estudantes, e que compreende
quatro etapas, quais sejam:

a) Em conversa com seus alunos, levante cinco práticas de linguagem (interação/expressão) que
estão presentes em suas vidas.

b) Aponte como elas poderiam ser mobilizadas como atividades de ensino e aprendizagem,
quais conhecimentos da área de linguagens estariam presentes e quais direitos à aprendizagem
e ao desenvolvimento humano seriam contemplados.

c) Em uma roda de conversa, exponha seu levantamento e reflexão aos colegas.

d) Considerando os levantamentos expostos por todos os colegas, desenvolvam uma discussão,
contemplando o alcance dos direitos e as possibilidades de trabalhos interdisciplinares.

18 comentários:

  1. Anteriormente às práticas de interação dos nossos alunos, é fundamental entender o significado do termo interatividade, que compreende a participação ativa do receptor diante de um processo comunicativo. Nesse sentido, entendemos que os nossos sujeitos estudantes do ensino médio se expressam e/ou interagem com e por meio de variadas tecnologias, umas permitindo uma interação mais recíproca, outras nem tanto.
    O telefone, por exemplo, bastante acessível aos nossos jovens, é uma mídia interativa, pois permite o diálogo, a comunicação recíproca entre os falantes.
    Podemos citar também o videogame como meio de influência mútua, à medida que há uma reação do mesmo aos comandos do jogador, o mesmo pode, ainda, gerar uma diversidade de “partidas” e permite ao jogador até mesmo reformular as informações e tomar outros rumos. A interação pode tornar-se mais efetiva quando há dois jogadores que irão traçar objetivos diferentes para superar os desafios.
    A internet se firma como principal meio de interação e expressão dos nossos jovens, à medida que proporciona possibilidades nunca antes imaginadas no contexto da comunicação, permitindo a todos ter acesso a qualquer informação e interagir com qualquer pessoa em tempo real. Contudo, essa ferramenta é mais utilizada pelos jovens como forma de entretenimento do que para os estudos.
    É inegável o potencial do uso dos conteúdos multimídias no ensino, mas estamos diante de um conflito de gerações; uma de professores acostumados com DVD, videocassete, etc e outra de jovens acostumados com celular e internet banda larga. Assim, nós professores devemos nos atualizar e conhecer a fundo esses novos recursos. Feito isso, acredito que o primeiro passo seria aperfeiçoar as pesquisas na internet com orientações como: encontrar um site conhecido e confiável, comparar as informações do mesmo com outros dados de outras fontes seguras; aprender técnicas de pesquisa que vão direto ao ponto; utilizar portais que permitam a interação como os blogs, fóruns, etc.
    O uso de imagens, animações, vídeos são recursos que, comprovadamente, fazem com que os alunos aprendam melhor um conteúdo, bem diferente de quando somente ouvem falar sobre o mesmo, além de despertar a curiosidade dos estudantes que passam a procurar na rede mais informações por conta própria.
    Portanto, o papel do professor é conhecer bem esta ferramenta para poder monitorar e orientar o uso saudável da rede e, consequentemente, se chegar a tão sonhada educação crítica.

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    1. O primeiro contato da criança com a linguagem, naturalmente começa com os pais e familiares falando no âmbito familiar. É na família que as crianças começam aprender a falar e construir sua maneira de falar. As terão portanto forte influência dos familiares na construção de sua linguagem. É evidente também a influência do maio social em que as crianças vivem. Nas ruas, nas vilas, vilarejos, comunidades, as crianças começam também receber influências externas na elaboração do jeito de falar. A televisão, o radio, as musicas ouvidas em seu habitat também influenciam na maneira pela qual as pessoas falam.A classe social e as condições materiais pertinentes ao contexto social que a criança pertence, certamente vai influir no vocabulário das crianças. As crianças que começam a conviver com pessoas que se preocupam em falar na "forma culta da letra" certamente vai falar muito diferente das crianças que convivem com pessoas que não aprender a falar de acordo com os padrões "corretos" da língua. A escola e as instituições sociais tem que contribuir para elevar os padrões de linguagem para toda a sociedade.

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    2. Mais do que um instrumento de comunicação e de expressão de pensamento, a linguagem é percebida aqui como um lugar de interação humana, construída socialmente e marcada pelo seu caráter interlocutivo. Nessa concepção, a linguagem não é percebida, simplesmente, como um código para transmitir informações ou uma forma de exteriorizar o pensamento. Quando utilizamos a linguagem estamos interagindo, atuando sobre o outro, influenciando-o e sendo influenciados. A comunicação é percebida como um processo no qual as pessoas envolvidas procuram negociar sentidos, tentando criar significados partilhados. Não é só “passar” informações, mas compartilhá-las. Assim, a linguagem é a possibilidade de interação comunicativa buscando a produção e construção de significados, de sentidos, enfim, de elaboração de conhecimento.
      Dando continuidade ao pensamento de Edmara, listo a intensificação do uso do telefone celular que foi acompanhada por uma forte campanha (quase mesmo uma imposição) em torno da necessidade de os sujeitos (alunos) estarem conectados, sempre aptos a ingressar em processos de interações instantâneas. Antes, um dos principais meios que possibilitavam a conectividade via rede eram os computadores, hoje, os telefones celulares assumem esse papel e através dele podemos tentar nos aproximar mais dos nossos alunos usando-o como uma ferramenta para o aprendizado.

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  2. De maneira mais espontânea em grupos de reflexão na comunidade, as festas nos fins de semana, o jogo de futebol com os amigos, na conversa informal com pais, amigos, familiares etc. De maneira orientada, geralmente na escola, nas rodas de leitura, compartilhamento de textos produzidos, produção de textos, desenvolvimento de peças teatrais, exposições artísticas, participação.
    Através das práticas de linguagem os alunos entram em contato com as variações linguísticas e aprendem que a adequação é fundamental nas práticas diárias. Compreendem que a norma padrão é a variedade de prestígio, mas que existem outras maneiras de se expressar verbalmente plenamente aceitas em determinadas ocasiões. Além disso, estudam questões gramaticais, que nos auxiliam na hora de escrever e falar corretamente. Estas práticas desenvolvem também a capacidade de interação e comunicação social. Algumas destas práticas proporcionam o contato com outros conhecimentos como questões ligadas à saúde, reeducação alimentar, exercícios físicos que trazem inúmeros benefícios à saúde física e mental do ser humano.
    A área de linguagem possibilita vários trabalhos interdisciplinares, as disciplinas de Artes e Língua Portuguesa são disciplinas que se complementam e, portanto, o trabalho interdisciplinar torna-se prazeroso. Mas há outras possibilidades que podem envolver as disciplinas não só da área de linguagens, mas de outras áreas.

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  3. Considerando a linguagem como componente basal que canaliza grande parte do desenvolvimento humano, é um grande desafio refletir sobre práticas educacionais que favoreçam o desenvolvimento da linguagem. Assim, esse texto tem como objetivo apresentar algumas práticas que podem ser desenvolvidas tanto em sala de aula pelo professor, bem como pelo profissional fonoaudiólogo ou psicopedagogo, cuja função das mesmas é de associar a prática ao complexo campo teórico que permeia os conceitos sobre a linguagem.
    Sabe-se que a realidade do contexto escolar tem revelado números crescentes de crianças com transtorno de aprendizagem e muitas outras dificuldades, no entanto, percebe-se que existem lacunas em associar a teoria à prática, para então monitorar as atividades e por elas ter a possibilidade de maximizar as potencialidades de cada aluno.
    Sendo assim, o processo de compreensão das atividades perpassa pela importância da atenção, memória, resolução de problemas, interações comunicativas, consciência fonológica, percepção e construção da leitura e escrita, eventos fundamentais para a aprendizagem e o desenvolvimento de conteúdos na sala de aula.
    Cada sugestão de atividade apresentada no presente texto foi planejada para que ocorra a interação entre o professor-aluno em ambiente construtivo, a fim de enfatizar o processo de ensino-aprendizagem. Espera-se que as estratégias, referentes às atividades descritas, possam auxiliar como campo norteador, pois ao utilizá-las em sala de aula, por certo, o professor poderá encontrar caminhos facilitadores e, muitas vezes, adaptar as atividades em função das suas necessidades destacadas nos seus alunos, bem como poderá também auxiliar na reflexão e na construção do planejamento de aula.

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  4. Considerando a linguagem como componente basal que canaliza grande parte do desenvolvimento humano, é um grande desafio refletir sobre práticas educacionais que favoreçam o desenvolvimento da linguagem. Assim, esse texto tem como objetivo apresentar algumas práticas que podem ser desenvolvidas tanto em sala de aula pelo professor, bem como pelo profissional fonoaudiólogo ou psicopedagogo, cuja função das mesmas é de associar a prática ao complexo campo teórico que permeia os conceitos sobre a linguagem.
    Sabe-se que a realidade do contexto escolar tem revelado números crescentes de crianças com transtorno de aprendizagem e muitas outras dificuldades, no entanto, percebe-se que existem lacunas em associar a teoria à prática, para então monitorar as atividades e por elas ter a possibilidade de maximizar as potencialidades de cada aluno.
    Sendo assim, o processo de compreensão das atividades perpassa pela importância da atenção, memória, resolução de problemas, interações comunicativas, consciência fonológica, percepção e construção da leitura e escrita, eventos fundamentais para a aprendizagem e o desenvolvimento de conteúdos na sala de aula.
    Cada sugestão de atividade apresentada no presente texto foi planejada para que ocorra a interação entre o professor-aluno em ambiente construtivo, a fim de enfatizar o processo de ensino-aprendizagem. Espera-se que as estratégias, referentes às atividades descritas, possam auxiliar como campo norteador, pois ao utilizá-las em sala de aula, por certo, o professor poderá encontrar caminhos facilitadores e, muitas vezes, adaptar as atividades em função das suas necessidades destacadas nos seus alunos, bem como poderá também auxiliar na reflexão e na construção do planejamento de aula.

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  5. Ao lermos ou produzirmos um texto (seja em língua materna ou em língua estrangeira) é importante considerar que o texto lido, escrito ou elaborado oralmente está ancorado em práticas de linguagem historicamente construídas. Ou seja, em situações de interação social em que as pessoas fazem um determinado uso da língua.
    Ao longo de nossas vidas, presenciamos interações sociais ou interagimos em diversas situações em que a linguagem se caracteriza como elemento mediador. Aprendemos que em cada situação particular devemos buscar uma adequação do discurso e que, portanto, o uso que fazemos da linguagem é mediado pelas relações sociais.
    O caráter social das práticas de linguagem revela que estas estão em constante reelaboração, na medida em que os homens reatribuem sentido a práticas de linguagem aprendidas ao longo de sua história e na medida em que o modo como os homens produzem suas próprias vidas também se modifica no decorrer do tempo, aportando novos veículos de comunicação, novos gêneros textuais ou novas modalidades de textos de gêneros já conhecidos.Em síntese, não é possível falar em práticas de linguagem sem uma análise sistemática e aprofundada dos gêneros textuais. E é por esse motivo que ler e produzir textos (orais e escritos) se constituem em atividades riquíssimas para a ampliação do conhecimento de uma língua, sobretudo de uma língua estrangeira. Isso porque os textos não revelam apenas a língua que se fala ou que se escreve, mas o contexto histórico, social e cultural em que determinadas práticas de linguagem têm origem ou se dão. Pense nisso quando estiver estudando inglês.
    As atividades devem ser a leitura em voz alta e a produção de texto com o professor . Nas situações de leitura, o docente atua como um modelo de leitor: ele questiona as intenções do autor ao escolher expressões e palavras, retoma passagens importantes e ajuda na construção do sentido. Já nas ações de produção de texto oral com destino escrito , ao propor que os estudantes ditem um texto, ele discute a estrutura daquele gênero, sugerindo alterações para tornar a composição mais interessante.
    Outras atividades seriam:utilizar projetos didáticos para alfabetizar;trabalhar com sequências didáticas;incluir atividades permanentes na rotina;realizar atividades com foco no sistema de escrita.Lembrando que as atividades sejam desenvolvidas de maneira integradora entre todas as áreas de conhecimento e procurando sempre usar meios tecnológicos como celular por exemplo ,já que não conseguimos tirar ele do aluno, a ideia é torná-lo aliado no ensino aprendizagem.

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  6. a)
    • Linguagem como expressão do pensamento;
    • Linguagem enquanto instrumento de comunicação;
    • Linguagem como forma de interação;
    • O trabalho com o texto;
    • O trabalho com a leitura.
    b) Linguagem como expressão de pensamento:
    Nessa concepção, a língua é produzida mentalmente de maneira individual, intrínseca e sob a organização lógica do raciocínio. As atividades de linguagem se realizam nessa perspectiva independentemente das circunstâncias situacionais, sócio-históricas, culturais e políticas em que ocorrem.
    Linguagem como instrumento de comunicação:
    Opondo-se à primeira concepção, esta segunda visão sobre a língua a entende como um conjunto de códigos autônomos e externos ao indivíduo, motivados socialmente, que serve essencialmente para a troca de informações (comunicação).
    Linguagem como interação social:
    Esta concepção compreende a língua como uma atividade social não somente usada para comunicar, mas também para realizar ações através da interação social e cognitiva entre os falantes.
    O trabalho com o texto:
    O conhecimento da linguagem escrita começa muito antes de a criança freqüentar uma escola. Através de revistas, jornais, cartazes, rótulos, televisão, etc., a linguagem escrita deve ter chamado a atenção da criança, em maior ou menor grau. Esses contatos com o material escrito levam a criança a formular hipóteses sobre a escrita e a leitura.
    O trabalho com a leitura:
    De maneira geral, podemos separar as concepções sobre leitura em duas correntes: a leitura como uma decodificação mecânica de signos lingüísticos, sendo um mecanismo de decifração a ser adquirido, ou como processo de compreensão abrangente e complexo que envolve aspectos sensoriais, emocionais,intelectuais, fisiológicos, neurológicos, culturais, econômicos e políticos de vida.

    c) Levantamento e reflexão:
    Se o professor considerar o seu trabalho pedagógico como um espaço interativo e de partilha, mediado pela linguagem, a reflexão sobre sua própria ação assume um significado especial. No estabelecimento dessas ações, o professor, especialmente o de Língua Portuguesa, e os alunos necessitam ter clareza dos seus objetivos e saber o que pretendem alcançar. Assim, o professor precisa conhecer sua concepção de linguagem, pois é ela que irá fundamentar a sua ação pedagógica
    d) A interdisciplinaridade pode ser traduzida em tentativa do homem conhecer as interações entre mundo natural e a sociedade, criação humana e natureza, e em formas e maneiras de captura da totalidade social, incluindo a relação indivíduo/sociedade e a relação entre indivíduos. Consiste, portanto, em processos de interação entre conhecimento racional e conhecimento sensível, e de integração entre saberes tão diferentes, e, ao mesmo tempo, indissociáveis na produção de sentido da vida.

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    1. É Natural observar que quando falamos de juven¬tude e cultura pressupõe-se constante invenção e reinvenção de formas e ca¬nais de comunicação entre diferentes gerações e insti¬tuições sociais. Com a so¬cialização das conquistas tecnológicas, aceleram-se os processos de contato e se ampliam as possibili¬dades de hibridismos cul¬turais. Assim, observa-se uma potente condição de a inclusão digital favore¬cer às redes de agregação juvenis já constituídas com a formação de novos tipos de interesses. Dessa forma, a cultura também tem se revelado como es¬paço de criação e manifes¬tações artísticas ligadas ao mundo juvenil, fomentan¬do inclusive categorias de profissão como, por exem-plo, iluminador teatral, ce¬nógrafo, figurinista, cujas demandas de mercado re¬querem formação especí¬fica. A área das Linguagens pode contribuir para que os jovens reconheçam o papel das ciências na produção de novos conhecimentos, imprimindo assim um significado ao rigor científico ne¬cessário para tal fim. Por outro lado, a área também pode contribuir para que os jovens elevem suas condições de percepção frente a esta forma de discursividade, realizando uma “crítica epistemológica”, valendo-se dos processos mediados pela linguagem como meio de produção de significações.
      È viável aproveitar os recursos da tecnologia que é considerada como uma transformação da ciência em força produtiva ou me¬diação do conhecimento científico, e sua produção ocorre sempre atravessada pelas relações sociais em que é gerada. Ao mesmo tempo em que produzem mediação e transformação do conhecimento científico, as tecnologias modificam as relações sociais, na medida em que transformam os meios através dos quais agimos: por exemplo, a chegada da linha de trem em uma cidade relativamente isolada no interior do Brasil no início do século XX, trazia todo um conjunto de novas relações comerciais, matérias-primas, conhecimentos, transformações culturais e do próprio espaço urbano. As mesmas transformações se ve¬rificam com as novas tecnologias de comunicação que mudam o modo como as pessoas se relacionam e constroem a sociedade e a realidade.

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  7. Conversando com os alunos identificamos que entre as práticas de linguagem presentes em suas vidas estão as redes sociais, a música, a dança, as novelas “teens” e os jogos eletrônicos. Com base nestas vertentes poderíamos trabalhar a linguagem através de eventos culturais, abrindo espaço para os jovens se expressarem através da música, da dança e do teatro. Dessa forma, estaria presente a escrita, a leitura, a expressão corporal na composição das músicas e das peças teatrais, nas coreografias e movimentos da dança. Outra maneira de trabalharmos as linguagens é fazendo uso das tecnologias, que abrem o leque para a língua estrangeira presente em quase todo esse meio. Sugerindo atividades orientadas que deveriam ser “postadas” e “curtidas” pelos alunos. Outro fator que devemos ressaltar é a evolução dos jogos eletrônicos que podem ser jogados utilizando movimentos corporais sem mencionar sua evidente contribuição no raciocínio e interpretação elementos essenciais na linguagem. Enfim, a formação docente não pode abdicar da reflexão sobre uma prática pedagógica que pressuponha o saber dialogar e escutar, o respeito pelo saber do educando e o reconhecimento da identidade cultural e emocional do outro. A aceitação da necessidade de mudança nas relações pode ser o passo inicial para se alcançar sucesso nessa empreitada rumo a uma pedagogia mais tolerante, no que diz respeito à abertura de novas possibilidades de participação e humanização dos processos educativos. O contexto de mudança e inovação depende em muito do potencial criador das pessoas que o formam. Tal potencial pode ser explorado, em maior ou menor escala, dependendo dos fatores que venham servir de estímulo ou obstáculos ao seu desenvolvimento. Uma “postura de receptividade, flexibilidade, aceitação, estímulo a novas idéias e respeito às opiniões divergentes” caracteriza uma relação descentralizadora, que tende ao diálogo e à cooperação. Neste sentido, é que através do diálogo, a relação educador-educando deixa de ser uma doação ou imposição, mas caracteriza-se como uma relação horizontal, que minimiza as fronteiras entre os sujeitos.

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  8. Ao dialogarmos com nossos alunos percebemos como as práticas de linguagens estão presentes no seu dia a dia, seja pelo uso da internet, das redes sociais, dos jogos, das músicas e das novelas. O uso da linguagem expressa conhecimento, por isso percebemos de forma clara ao dialogarmos com nossos alunos como o meio que eles estão inseridos refletem em seu conhecimento. O uso da linguagem reflete seu contexto social e econômico. O uso das redes sociais tem uma grande influência sobre nossos alunos, tanto de forma positiva quanto negativa, uma vez que contribui para que os mesmos muitas vezes empreguem de forma “errada” a fala e a escrita de muitas palavras, através do uso das abreviaturas. Isso pode ser percebido nas conversas, nas produções de textos, nas provas discursivas, etc. Por isso nos educadores temos o papel de orientar e ensinar aos nossos alunos as diversas formas de linguagens, desde as de uso coloquial, desde a formal. Podemos utilizar as varias tecnologias utilizadas pelos nossos alunos a nosso favor de forma aproximar deles e contribuirmos no seu processo de ensino/aprendizagem.

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  9. Os alunos da Escola Estadual Professor Bicalho apresentam diversas práticas de linguagens das quais as mais expressivas estão nas relações interpessoais, e bem como nas diferentes situações de comunicação (celular, uso da internet, televisão, computador, tablet), músicas, danças, e até brigas compõem estas práticas. É bem sabido que o momento sócio histórico pelo qual vivenciamos é caracterizado pela criatividade e dinamicidade mediante a aplicação do conhecimento, o que demanda uma nova configuração de aprendizes. È bem verdade que o carro chefe de toda essa mudança são as tecnologias que empregam, em primeiro plano, as práticas de linguagens entre os alunos do ensino médio e a escola não pode ficar alheia a essas novas possibilidades. “A Web, com a rede de recursos multimídiáticos e inúmeras ferramentas interacionais, como as redes sociais, chats e outras formas de comunicação sincrônicas e assíncronas, nos oferece vários suportes para alinhar as práticas pedagógicas a essa nova ordem de discurso.” Infelizmente, ainda não sabemos lidar com estes preciosos recursos no interior das salas de aula é necessário uma mudança radical nas estratégias metodológicas, a fim de não distanciar as novas práticas de linguagens utilizadas em demasia pelos nossos alunos. Portanto, a escola deve equipar os ambientes de sala de aula com recursos tecnológicos apropriados e de acordo a realidade dos alunos e consequentemente tentar aproximar a distancias das práticas de linguagens existentes entre o professor e o aluno.

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  10. É possível identificar diversas práticas de linguagem em nossos alunos, percebemos em suas relações de diálogo, seja colega ou com professores e funcionários da escola expressando o conhecimento deles de mundo e ainda no meio onde estamos inseridos reflexos do momento sócio-econômico e histórico de vida e ainda é bem nítido o conhecimento tecnológico fruto de uma comunicação que expressa bem o contexto social dos tempos atuais como as redes sociais e uso de internet, televisão e também práticas de danças, músicas, gincana e teatros na escola.Observamos a necessidade de equipar nossas escolas com recursos tecnológicos para utilizarmos cada vez mais essas ferramentas do mundo moderno para nossos alunos.

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  11. É possível identificar diversas práticas de linguagem em nossos alunos, percebemos em suas relações de diálogo, seja colega ou com professores e funcionários da escola expressando o conhecimento deles de mundo e ainda no meio onde estamos inseridos reflexos do momento sócio-econômico e histórico de vida e ainda é bem nítido o conhecimento tecnológico fruto de uma comunicação que expressa bem o contexto social dos tempos atuais como as redes sociais e uso de internet, televisão e também práticas de danças, músicas, gincana e teatros na escola.Observamos a necessidade de equipar nossas escolas com recursos tecnológicos para utilizarmos cada vez mais essas ferramentas do mundo moderno para nossos alunos.

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  12. A área de linguagem possibilita vários trabalhos interdisciplinares, as disciplinas de Artes e Língua Portuguesa são disciplinas que se complementam e, portanto, o trabalho interdisciplinar torna-se prazeroso. Mas há outras possibilidades que podem envolver as disciplinas não só da área de linguagens, mas de outras áreas.
    Linguagem como expressão do pensamento;
    • Linguagem enquanto instrumento de comunicação;
    • Linguagem como forma de interação;
    • O trabalho com o texto;
    • O trabalho com a leitura.

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  13. É possível identificar diversas práticas de linguagem,com o uso da internet isso se torna mais claro, a comunicação e o modo que ela feita e é passada tem se tornado ultimamente um meio de linguagem muito ruim para os jovens e para nos adultos também,para os jovens que estão se acostumando a usarem gírias para se comunicarem,a abreviação de palavras também como por exemplo "vc,tbm" ,por passar muito tempo em suas redes sociais,entre muitos outros,existem muitas praticas de linguagem como a que usamos para conversar com um idoso,uma pessoa de um cargo importante,um parente,um professor ou um amigo são tipos deferentes de linguagem,mais com um único principio que é de se comunicar.Concordando com a nossa colega Suely conciliar linguem,tecnologia e comunicação em uma sala de aula não é nada fácil,ela cita na sua resposta algo que eu me identifiquei e que estão de acordo com meus pensamentos : “A Web, com a rede de recursos multimídiáticos e inúmeras ferramentas interacionais, como as redes sociais, chats e outras formas de comunicação sincrônicas e assíncronas, nos oferece vários suportes para alinhar as práticas pedagógicas a essa nova ordem de discurso.” Infelizmente, ainda não sabemos lidar com estes preciosos recursos no interior das salas de aula é necessário uma mudança radical nas estratégias metodológicas, a fim de não distanciar as novas práticas de linguagens utilizadas em demasia pelos nossos alunos. Portanto, a escola deve equipar os ambientes de sala de aula com recursos tecnológicos apropriados e de acordo a realidade dos alunos e consequentemente tentar aproximar a distancias das práticas de linguagens existentes entre o professor e o aluno.''

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    1. Quando conversamos com nossos alunos percebemos como as práticas de linguagens estão presentes no seu dia a dia, de uma forma geral. Internet, rede social, Televisão etc.
      A área de Linguagens desempenha um impor­tante papel na medida em que é constitutiva das relações humanas, perpassando, assim, toda e qualquer prática social e, portanto, todas as áreas específicas de construção de conhecimentos.
      As linguagens abarcam os mais diversos modos de expressões e performances artísticas e literárias, manifestações de movimento corporal e ges­tual e vivências de interpretação e construção de sentidos. O modo como se entra em uma roda de capo­eira, girando em sentido anti-horário e indo ao “pé do berimbau” (à frente da bateria de músicos) pedir licença, é linguagem. Assim, como também é linguagem o modo como se faz uma música para contestar (como o rock punk, a canção de protesto, o rap), ou se lê uma notícia observando porque tal assunto foi colocado no título, porque o olho destaca tal frase e não outra, porque a opinião de determinado partici­pante aparece e a de outro não.

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  14. Já há algum tempo trabalhando com português com alunos do ensino médio é visível e notório o quanto o uso da linguagem se diferenciou num curto espaço de tempo. Ainda tenho uma grande parte de alunos da zona rural neste nível de ensino, que ainda trabalham em carvoeiras, roçam beira de estrada, a agricultura familiar é meio rudimentar, trator só para trabalhar a terra e o restante a enxada resolve. Filhos de pais em que a maioria não cursou ensino médio, mas que junto ao “nós vei” “nós chegô” “nós plantô” “nós colheu”... a internet chegou até eles e se não tem sinal na zona rural, então é a sala de aula o único espaço para se conectarem e aí a ferramenta de todos são os celulares modernos, planos com internet, whats app, seguem famosos no instagram, conhecem blogueiros e lógico, todos têm uma conta no facebook.
    Penso até que Oswald de Andrade hoje mudaria o poema “Vício na Fala “ e diria:
    Para dizerem milho, dizem mio
    Para melhor, dizem mió
    Para pior, pió
    Para telha, dizem teia
    E vão se conectando na rede...
    E ainda a famosa poesia de Fernando Pessoa: Navegar é preciso; Viver não é preciso. Ganharia ou ganha uma nova conotação.
    Mas o certo é que a forma de linguagem predominante é o “internetês”. Ruim, prejudica, não ensina? Não, nós professores é que temos que absolve-las o mais rápido possível para não nos tornarmos cada vez mais obsoletos.
    O nosso jovem é nativo tecnológico e é essa linguagem que ele se interessa, ou ao menos a que esteja sendo veiculada na internet. Escrever é difícil, chato, mas digitar, postar fotos, mensagens é no mínimo natural.
    Se quisermos realmente ensinar, o quadro e giz não servem mais. Debate só se for online. É esse o nosso público e somente tecnologia os interessa, tanto para pesquisa, quanto para o trabalho, pois eles agora só conhecem essa cultura. Se quiserem contar-lhes causos que postem um vídeo no youtube.
    É a era da comunicação rápida, se não corrermos para nos adaptar, jamais os alcançaremos.

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